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Caraguatatuba, São Paulo, Brazil
Deixar registrado aqui essa fase da minha vida. Difícil, talvez a pior, mas como tal já passou. Conheço meu inimigo, portanto nunca subestimo o Câncer. Esse mal é traiçoeiro, e como!!! Não valorizo a sua passagem muito menos o seu fantasma. Não deixo de viver um dia sequer, grata a Deus que me concebe, feliz por ser a mulher forte que sou. Ando com Fé, e bola pra frente. A vida não para e eu também não.

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30 de julho de 2012

FUI...FIZ E VENCI

 Nosso amigo João Vianei e sua Mãezinha.
Visitem sua página, e conheçam mais desse grande homem.
http://sanguevalenteii.blogspot.com.br

A História de um homem bom,  de Sangue Valente,  que  conseguiu mobilizar o Estado de Santa Catarina.
E  Graças a Deus  o CEPON/ITACORUBI está inaugurado!


"Olhem, depois que entrei para o clube dos pacientes oncológicos, descobri forças em mim que nem sequer imaginava que as teria. O câncer veio, não houve desespero, (até houve mais pela incerteza do tratamento, medicamentos etc...), encontrei forças que só podem ter sido dadas por Deus".
J.Vianei

DISCURSO INAUGURAÇÃO CEPON
(Como o João mesmo diz, inspirado pelo Espírito Santo, alguém dúvida?)

Excelentíssimo Sr. governador Raimundo Colombo, excelentíssimo Sr. secretário de Estado Da Saúde, Dalmo de Oliveira. Excelentíssimos senhores Deputados e deputadas, Excelentíssima diretora do cepon, Dra. Maria Tereza, excelentíssimos senhores médicos , de modo especial minha querida Dra. Mary Anne, minha médica, diretores da Fahece, demais autoridades civis e militares, amigos da imprensa, que deram repercussão aos lamentos desse paciente. Queridos funcionários do Cepon, enfermeiras, atendentes, enfim, todo corpo operacional, clínico e administrativo. Meus queridos companheiros de luta pela vida, os pacientes oncológicos que aqui se fazem presentes. Meus familiares e amigos. Senhoras e senhores, bom dia!

Para iniciar, governador, é importante lembrarmos que esse chão onde pisamos, é sagrado. Pois aqui, é um campo de batalhas. Um campo de batalhas onde são travadas lutas baseadas na esperança e na fé. Aqui nós pacientes nos encontramos, diariamente com um inimigo, disposto a tudo para nos derrotar. E ele é tão perverso, que a primeira coisa que nos tira é a sensação de tempo. Pois para nós pacientes de câncer, o tempo não é um aliado. Pelo contrário. Cada dia perdido para iniciarmos nossa luta, fortalece nosso inimigo. Quantas vitórias heróicas aqui já foram conquistadas, e por que não dizer, quantas derrotas...Mas derrotas em que os perdedores, perderam a luta com dignidade. O que de certa forma também os transformou em vitoriosos.

Governador, para nos situarmos de maneira coerente em relação a importância do seu gesto para conosco, é necessário nos situarmos no tempo.

Com o governador Raimundo Colombo


Com o sec. adjunto saúde Acélio Casagrande


com o ex-diretor do cepon Dr. Rafael Vasconcelos.

No passado recente aqui, no Cepon/Itacorubi, mesmo diante de todo empenho e dedicação por parte do corpo clínico e funcionários desse centro oncológico, aconteciam coisas que maltratavam nossos olhos e principalmente nossa alma. Já vi aqui, governador, pacientes passarem mal enquanto aguardavam para serem atendidos, e terem de ser encaminhados para emergência de um dos hospitais aqui da região. Pois aqui, mesmo com essa maravilhosa estrutura nada mais era que ambulatórios de luxo. Portanto não havia como fazer o atendimento emergencial.

Com grande tristeza, víamos ao fim do dia, as portas e portões serem fechados com cadeados, pois nas noites e finais de semana, só os vigilantes podiam sentir a solidão dos corredores vazios, e os leitos dos quartos em seu protesto silencioso aguardando a chegada dos pacientes que nunca vinham. Aqui também, nesse solo sagrado, já ocorreram episódios lamentáveis. Como por exemplo, posso citar uma “cerimônia de inauguração”, que não passou de blefe eleitoral. Um ato indigno de um, então governador do nosso estado. Mais isso é passado...

No presente Senhor Governador, não podemos estar mais felizes com esse gesto simbólico que acontece aqui nesse momento. Hoje se inicia uma nova era no combate ao câncer em nosso Estado. Parece mentira que a partir de hoje, teremos a nossa disposição 36 novos leitos para internações, um centro cirúrgico de média complexidade, que segundo a Dra. Maria Tereza, resolverá em torno de 70% da atual demanda por procedimentos cirúrgicos oncológicos. É um avanço quase imensurável, pois até para implantar cateteres, ou extirpar pequenos nódulos, dependíamos da disponibilidade em outros hospitais, onde tínhamos que disputar uma vaga com pacientes que lá chegam a toda hora, necessitando de cirurgias de emergências, e por esse motivo os procedimentos agendados eram adiados, em alguns casos até mais de uma vez... E principalmente, sabermos que a partir de hoje, as portas dessa grande unidade de saúde não serão mais fechadas no final do dia. Pois a também à partir de agora, temos a nossa disposição um pronto atendimento, especializado no atendimento oncológico. Ou seja, à partir de hoje, emergências oncológicas serão tratadas por médicos oncologistas, o que certamente irá, além beneficiar os pacientes, desafogar as emergências dos hospitais, da Grande Florianópolis.

Três ótimas notícias, que nos enchem de alegria e nos incentivam a continuarmos a lutar!

E o futuro??? Bem governador Raimundo Colombo, quanto ao futuro, depositamos nossas esperanças em suas mãos. Humildemente pedimos ao senhor, e à sua revelia, o nomeamos, nosso advogado, na busca de recursos para a conclusão do que ainda falta ser feito para que o Complexo Oncológico Wilson Kleinubing, opere com 100% de sua capacidade. Faltam a partir de agora, muito pouco, diante do investimento até aqui realizado. Cerca de R$ 15 milhões para que o Centro Cirurgico e a UTI, também sejam ativados. Sabemos que o estado de Santa Catarina, receberá algo em torno de R$ 5 bilhões em investimentos do governo federal. Seja um ferrenho defensor de nossos anseios, governador. Queremos lutar, mas precisamos de melhores armas! Como disse, nosso inimigo é perverso e cruel. Quantas vidas a mais poderão ser salvas se esse complexo tiver operando em sua capacidade máxima? O maior patrimônio de nosso estado é, sem dúvida, seus indivíduos saudáveis e produzindo riquezas. Não ocupando leitos de hospitais. E o que ainda pior. Muitas vezes essa demora em voltar as suas atividades, devendo-se exclusivamente a falta de estrutura de atendimento e tratamento.

Por favor, governador, faça isso. E lhe asseguro que o senhor entrará para a história, como o governador que conseguiu concluir o sonho do grande idealizador dessa obra, o saudoso médico oncologista, dr. Alfredo Daura Jorge, que por justiça, ocupa um lugar de destaque no Panteão das grandes personalidades catarinenses. Faça com que nosso futuro, aqui hoje, nesse solo sagrado, se transforme em presente. Deixe-nos a sua palavra empenhada, de que, como nosso advogado recém nomeado, irá lutar do nosso lado, na busca de recursos para a sua conclusão. Que sejam jogados fora para sempre, os cadeados dos portões. Por absoluta inutilidade! Pois os portões do nosso Cepon, nunca, nunca mais haverão de serem fechados!

Para finalizar, de nossa parte, nós pacientes prometemos: lutar com fé inabalável em Deus e certeza da vitória, em nossa cura! Haveremos de vencer!

Muito obrigado à todos. Vamos em frente...


E FOI ISSO...ENTÃO...VAMU QUE VAMU...ORAS!
Forte abraço à todos
JVianeiu
http://sanguevalenteii.blogspot.com.br

7 de julho de 2012

APOYATE EN MI



Recebi esse vídeo de uma amiga D. Rita.
Que também teve um defeitinho na mama.
Perguntei quanto tempo fazia do seu diagnóstico, porque tenho certeza,  que esse número, será um alento a muitas  mulheres que passam ou passaram por experiência semelhante.
Sabia que recente não era, talvez uns  15  anos,  mas quando ela me disse...
Só pude pensar..."Jesus seja sempre louvado".
A resposta dela assim como o vídeo vem de encontro a tudo o que eu acredito, como ideologia, é preciso ter  Fé  Incondicional na Vida.

Para as pessoas que estão passando por este fato em nossos dias desejo
trinta anos de ânimo e muita atividade positiva. Sendo este período que tenho experimentado, passando sempre apoiada nos fundamentos de fé e família.

Rita Bergamasco

APOYATE EN MI
Apoia-te em meu ombro
seus sonhos e quimeras.
Apoia-te em meu ombro
a essência da sua esperança
não se esqueça que eu sou um mago,
Eu tenho o Chapeu e Temperança
e posso fazer maravilhas
com a minha varinha de prata
Apoyate En Mi
Alberto Cortez

 



1 de julho de 2012

CÂNCER E GRAVIDEZ

Muito interessante essa colaboração  da minha amiga Angela Fonseca.
http://noticiasdacozinha.blogspot.com.br/
Em um momento em que Andar com Fé, tem sido o meu mantra, mas isso em breve eu compartilho com vocês, deixa o sol amenizar um pouco.


Dra. Simone Calixto e sua Filha Melissa

A médica Simone Calixto, 39 anos, é uma mulher de muita fé. Por isso tem certeza que o nascimento de sua segunda filha, há duas semanas, é um verdadeiro milagre. Melissa veio ao mundo cheia de saúde, com 2,4 quilos e 43,5 centímetros. Seria algo rotineiro na vida dessa ginecologista e obstetra, mas o longo caminho entre o teste de gravidez e o parto se tornou uma luta para salvar a vida de ambas.
Simone morava no Canadá quando recebeu o diagnóstico da gravidez praticamente ao mesmo tempo que o de câncer de mama. Para poder levar a gestação adiante, teve de comprar uma briga com médicos e recusar o protocolo de tratamento indicado, que preconizava o aborto terapêutico. O parto ocorreu junto com a mastectomia.
Na verdade, a história de Melissa é um milagre desde o início. A gravidez aconteceu contra todas as probabilidades. Simone, que já era mãe de Amanda, 3 anos, havia feito uma bateria de exames poucos meses antes que revelou uma endometriose grave. O médico disse que uma nova gravidez seria pouco provável e ela começou a tomar contraceptivos para controlar a doença. O check up também não revelou absolutamente nada de errado com as mamas.
Naquela época, ela, o marido e a filha estavam no Canadá havia oito anos. Ela estudava para revalidar seu diploma lá. Em novembro passado sentiu um nódulo na mama esquerda. Achou esquisito, mas acabou ficando mais ingrigada com a falha na menstruação. "Fiz um teste de farmácia e ficamos em êxtase", conta.
Ela só havia atrasado a tomada da pílula uma única vez e, ainda assim, por poucas horas. Por isso achava que a demora não comprometeria sua eficácia. "Eu até queria engravidar novamente, mas estava esperando o tratamento da endometriose acabar para começar a tentar."
Pré-natal. Na primeira consulta do pré-natal, ainda no Canadá, o caroço havia sumido e sua médica atribuiu às mudanças que ocorrem na mama durante a gravidez. Mas na segunda consulta ele estava maior, e havia outro na axila. "A médica pediu vários exames." Foi aí que uma biópsia revelou a doença.
Em dez dias o tumor já havia dobrado de tamanho. Mas o diagnóstico do câncer em estágio avançado não foi a notícia mais difícil que Simone ouviu: "Eles me disseram que a gravidez estava alimentando o tumor com hormônios, que dificilmente o bebê sobreviveria e que o mais seguro era interromper a gestação para poder fazer o tratamento correto", lembra.
Simone estava no melhor hospital de Ontário e nada convenceu os médicos a tentar preservar a gestação. "Sem esse passo (a interrupção da gravidez) não temos como oferecer tratamento", disseram os especialistas, argumentando que as drogas seriam extremamente tóxicas para o feto. "Se naquele centro de referência eles tinham essa conduta, percebi que em nenhum outro hospital seria diferente", diz.
Era uma sexta-feira. "O sábado foi o momento do maior desespero. Precisava tomar uma decisão, eles queriam marcar o procedimento para o início da semana. Senti que ia morrer, minha alma agonizava."
Então ela lembrou de duas coisas: do seu sonar (aparelho usado para ouvir o coração do bebê na barriga da mãe) e de um vídeo de um programa de TV brasileiro que falava de um caso similar ao seu, em que o bebê tinha nascido saudável. "Coloquei o sonar na barriga e em dez segundos comecei a ouvir o coraçãozinho. Senti que ele estava bem vivo." Achou o vídeo do programa na internet e procurou o contato do médico Waldemir Rezende, citado na reportagem.
Pouco mais de dez dias após o diagnóstico, embarcou de volta para o Brasil, com uma consulta marcada e a sensação de que sua história no Canadá tinha se encerrado.
"Não me deram um documento atestando que eu poderia viajar, tive medo que me impedissem por estar grávida. Quando entrei no avião, senti que estava salva." O marido ainda precisou ficar lá alguns meses para resolver várias questões, entre elas a venda do apartamento, e só chegou 15 dias antes do parto.
Efeitos. No Brasil, assim que a gravidez completou 15 semanas - período mais crítico para a formação do embrião -, ela começou a quimioterapia. Foram seis ciclos, quase sem efeitos colaterais. "Isso não foi difícil. Difícil era enfrentar o que estavam me propondo. Via a minha barriga crescer e isso me deixava feliz."
O último ciclo foi feito com 30 semanas de gravidez. A ideia era ter tempo para recuperar o organismo antes de a bebê nascer, no prazo normal. Mas o tumor voltou a crescer, e ficou mais agressivo. O médico disse que não podiam esperar mais e que teriam de adiantar o parto.
A cesárea foi feita com 36 semanas de gravidez e, mesmo um pouco prematura, a bebê só teve um leve desconforto respiratório após o parto e passou 24 horas na UTI. Simone viu a filha rapidamente, mas não pode pegá-la no colo. Foi logo anestesiada para a cirurgia de retirada de uma das mamas. Também não vai poder amamentá-la, porque as drogas passam para o leite.
Agora ela deve enfrentar uma bateria de exames que não puderam ser feitos durante a gravidez, como tomografias. E mais sessões de químio.
"O mais difícil já passou. A Melissa é um milagre, uma promessa que se cumpriu", diz Simone, que atribui o milagre da vida da filha ao "anjo Waldemir Rezende". Agora ela só tem três desejos: poder pegar a bebê no colo todos os dias, fazer sua mamadeira e trocar sua fralda. Como qualquer mãe.

Dr. Waldemir Rezende

Dr. Waldemir Rezende é médico, doutorado em Medicina, especialista em Obstetrícia, Ginecologia e Mastologia.

É coordenador do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santa Catarina - SP e da equipe multidiciplinar para diagnóstico e tratamento de tumores associados à gravidez. É diretor da WR Assevera - Consultoria Médica e Hospitalar.
MBA em Gestão Executiva em Saúde pelo IBMEC - São Paulo.
Especialização em Administração Hospitalar pela Fundação Getúlio Vargas.

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